Link de um livro interessante sobre Redes Sociais sugerido pelo professor Ricardo:
http://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp-content/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf
MATERIAL 02:
Trecho do artigo O impacto das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem
Verônica Danieli de Lima Araújo1 (FUNDAJ)
Para ler o texto na íntegra acesse:
https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
http://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp-content/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf
MATERIAL 02:
Trecho do artigo O impacto das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem
Verônica Danieli de Lima Araújo1 (FUNDAJ)
Para ler o texto na íntegra acesse:
https://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Veronica-Danieli-Araujo.pdf
Redes sociais: por que utilizá-las na educação?
A inserção das redes sociais nas escolas enquanto uma ferramenta no
processo de ensino-aprendizagem já é um fato que acontece em muitas instituições
de ensino; os alunos trazem para dentro da escola elementos de sua realidade
externa, através dos seus celulares, Mp’s, notebooks, netbooks, usando os
computadores da escola e outros recursos eletrônicos que lhes permitem manter
essa conexão com os outros e com o mundo.
Mesmo que de forma indesejada, as redes sociais se entrelaçam ao cotidiano
da escola, interferem nas aulas e atividades, tornando-se um elemento o qual pode
e deve ser explorado pelos professores e demais profissionais no desenvolvimento
das atividades da escola. Aulas, pesquisas, debates, seminários, trabalhos em
grupos constituídos por alunos de escolas diferentes(até de países e culturas
diferentes), contato(chat,troca de emails, troca de arquivos,etc.) com pessoas
relacionadas a algum tema em discussão, essas são apenas algumas atividades que
podem ser desenvolvidas através do uso das redes sociais na escola, porque
assim como as ferramentas da Web 2.0, as redes sociais oferecem um
imenso potencial pedagógico. Elas possibilitam o estudo em grupo, troca
de conhecimento e aprendizagem colaborativa. Uma das ferramentas de
comunicação existentes em quase todas as redes sociais são os fóruns de
discussão. Os membros podem abrir um novo tópico e interagir com outros
membros compartilhando idéias(...)Enfim, com tanta tecnologia e
ferramentas gratuitas disponibilizadas na Web, cabe ao professor o papel
de saber utilizá-las para atrair o interesse dos jovens no uso dessas redes
sociais favorecendo a sua própria aprendizagem de forma coletiva e
interativa(BOHN, 2009, p.01)
Também em defesa das redes enquanto ferramenta de aprendizagem, Gallo
apresenta as contribuições e aspectos positivos do uso de uma rede virtual de
relacionamentos - o Orkut, que atualmente é a rede social de relacionamentos
virtuais com maior número de usuários no Brasil - como ferramenta no processo de
ensino-aprendizagem:
Esta grande abrangência nos variados temas, a troca de informações, a
facilidade no manuseio e alta interligação entre os usuários fazem do
Orkut uma ferramenta popular e de sucesso entre jovens e adultos.
O aspecto lúdico através da diversão, descontração e espontaneidade faz
com que o Orkut não seja visto também como um ambiente de
aprendizagem e sim como um ambiente de relacionamento pelos usuários,
porém muitos passam a construir conhecimento por meio de recados
(scrap) e ou pela discussão gerada pelas comunidades virtuais.
Nesse sentido, pode funcionar como aliado/parceiro, pois possibilita o
encontro de pessoas com interesses semelhantes e múltiplos pontos de
vista, favorecendo a comunicação e ampliando a cooperação e o
reconhecimento do outro. (GALLO, 2006, p. 49)
Podemos perceber que os diversos elementos que compõem a maioria das
redes virtuais (perfis, páginas de recados, comunidades, jogos, compartilhamento
de fotos, vídeos, músicas, etc.) permitem com que seus usuários interajam entre
si, compartilhem opiniões, gostos, vontades; a forma como são tratados diversos
temas, a apresentação visual, os links que podem remeter a outras páginas, etc.,
fazem com que as redes sociais virtuais em sua maioria apresentem uma dinâmica
de funcionamento que leva os usuários a terem interesse em acompanhar o que há
de novo, participar, ou seja, torna-se importante ser um membro, contribuir com
conteúdo e informações e assim interagir, fazer-se presente neste meio.
Assim, ao introduzirmos o uso das redes sociais na escola, podemos junto
com elas inovar o cotidiano das atividades da escola em relação aos seguintes
aspectos:atratividade, interatividade, inovação, diversidade, entre outros, os
quais, sem dúvida podem servir como elemento motivador dos alunos em relação a
sua aprendizagem.
Limitações no uso das redes sociais no processo de ensino
aprendizagem
Quando do uso das redes sociais no processo de ensino-aprendizagem na
escola, devemos levar em conta que as redes sociais, assim como outros recursos,
necessitam ter uma proposta pedagógica norteando o seu uso na educação para
que esse uso seja eficaz no processo de ensino-aprendizagem. Por ainda serem uma
alternativa didática cuja viabilidade está sendo alvo de estudos, há também
restrições a serem consideradas em relação ao uso educacional das redes sociais.
Um dos problemas mais apontados em relação ao uso das redes sociais é que
as mesmas expõem seus usuários, uma vez que esses disponibilizam informações
pessoais, mecanismos de contato (número de celular, endereço, etc.). É fato que
ao ingressarmos numa rede social virtual, principalmente se essa for externa, a
qual a escola não pode garantir a privacidade de uso, é necessário se adotar
precauções em relação a quais informações pessoais irão circular na rede, de forma
a evitar que as mesmas nos levem a sermos alvos de ações criminosas, sejam elas
virtuais (assédio, cyberbullying, etc.) como também presenciais (roubos, violências
diversas, trotes e outros procedimentos) desagradáveis;
Outro elemento que gera resistência em relação ao uso das redes sociais é o
fato de que as mesmas não são acessíveis a todos – escolas que não possuem um
laboratório de informática em boas condições de funcionamento, alunos que não
tem acesso a um computador potente ou a internet com velocidade e definição
suficientes para que possam realizar e acompanhar as atividades propostas,
acabam se prejudicando em atividades que sejam desenvolvidas exclusivamente
pelas redes sociais;
Outro problema detectado na realização de atividades pedagógicas através
do uso das redes sociais é o fato de que é necessário um acompanhamento eficaz
dos professores e outros profissionais, porque as informações publicadas na rede
nem sempre podem ser removidas ou editadas. De acordo com Silva (2009), “devemos ter cuidado com o que publicamos nas redes sociais (artigos, opiniões,
dados pessoais, comentários, respostas a outros usuários, etc.), porque nem
sempre podemos reformular ou remover essas informações”, o que pode gerar
algum tipo de problema, tanto para quem publicou, como para quem é alvo
daquela publicação; assim, os alunos necessitam de orientações claras e eficazes
para não se prejudicarem na realização das atividades, principalmente aquelas de
caráter avaliativo.
Além destes, há ainda outros problemas que podem surgir quando as redes
sociais virtuais são utilizadas na educação, conforme estudos de Harasim ET AL
(2005):
- Ocorrência de dificuldades técnicas - tanto alunos como professores podem ter dificuldades no uso das redes ao se depararem com problemas técnicos tais como dificuldades no acesso, na execução de procedimentos (downloads, uploads, por exemplo) problemas de conexão, dificuldades no manuseio de softwares e aplicativos, entre outros;
- A “ansiedade de comunicação” – os usuários iniciantes ficam ansiosos em saber se suas mensagens chegaram e também em receber respostas imediatas aos seus questionamentos; os usuários das redes virtuais devem saber que o “diálogo” apresenta diferenças em termos de velocidade entre perguntas e respostas, principalmente em atividades assíncronas; determinados tipos de atividades na rede exigem um tempo diferenciado do real;
- Excesso de informações na rede ou “Infoglut” – esse termo se refere ao problema de excesso, de sobrecarga de informações na rede, ou seja, quando uma atividade na mesma é focada em algum objetivo educacional, deve-se ter um controle, um filtro em relação à quantidade e tipo de informações que circulam na rede, para evitar que informações que não são relacionadas aos objetivos da atividade acabem ocupando o espaço de outras mais necessárias e dessa forma confundam os alunos ou os tirem do foco do que estão fazendo;
- Problemas na administração do tempo - as atividades em rede podem se tornar mais extensas do que as atividades presenciais, por isso é necessário um planejamento e controle mais rigoroso do tempo para evitar a dispersão ou mesmo a desistência em relação às atividades; tanto professores como alunos devem ter condições de acompanhar as atividades propostas, e para isso o planejamento do tempo é fundamental;
- Dificuldades na condução das atividades (conversas, trabalhos, etc.) - as diversas atividades que ocorrem nas redes, para que contribuam no processo de ensino–aprendizagem necessitam ser planejadas de modo eficaz e de forma que sejam possíveis de serem realizadas pelos alunos; se o professor cobra demais ou de menos, não orienta os alunos, não estabelece objetivos claros a serem atingidos, os alunos podem se desmotivar ou mesmo construir concepções equivocadas sobre algo;
- Desenvolvimento de competição ao invés de cooperação entre os alunos - é necessário cuidado no tipo de atividades solicitadas aos alunos e também na condução das mesmas, porque um dos objetivos das atividades em rede é promover a cooperação entre os alunos, mas um dos equívocos mais comuns é com que sejam propostas atividades que promovem a competição, a rivalidade e o individualismo, saindo da perspectiva de uma aprendizagem colaborativa;
- Dificuldades no estabelecimento da dinâmica de grupo, participação desigual dos usuários, má comunicação, ausência de apoio institucional e de planejamento estratégico, são ainda outros problemas apontados pelos autores (HARASIM ET AL, 2005)
Poderíamos ainda elencar outras dificuldades, mas as que foram apontadas
aqui já são um indicativo que há muitos elementos a serem considerados para que
o uso das redes, principalmente as virtuais sejam uma opção válida no processo de
ensino-aprendizagem.
Conclusões
Como todo instrumento que desponta enquanto alternativa a ser trabalhada
no cenário educacional, o uso das redes sociais, principalmente aquelas focadas em
relacionamentos via web, como discutimos aqui, pode trazer contribuições e
avanços como também problemas e prejuízos para o cenário educacional.
As tecnologias, principalmente as relacionadas a comunicação, abrem um
leque extenso de oportunidades e formas de comunicação e interação entre os
indivíduos, e por isso as mesmas nas diversas formas em que se materializam –
como por exemplo, as redes sociais virtuais – não podem ser ignoradas em relação
as interferências que ocasionam em diversos segmentos da vida individual e
coletiva.
O que vai garantir a eficácia, um ganho na educação através do uso das
redes no processo de ensino aprendizagem é o fato de que devemos considerar que
estas já fazem parte do cotidiano de boa parte dos alunos e são utilizadas por estes
em outros momentos, ou seja, a utilização das redes sociais na educação é algo que, pela familiaridade e identificação que a geração net apresenta em relação as
mesmas, pode viabilizar uma melhora no rendimento dos mesmos em relação à
aprendizagem, por ser uma instância significativa na vida da maioria deles, e por
isso as ações que forem desenvolvidas utilizando esse recurso, terão um significado
dentro do cotidiano desses alunos.
Também é preciso que os profissionais da educação busquem se inserir nesse
novo cenário educacional – a educação mediada pelo uso das tecnologias,
principalmente as TIC’s – Tecnologias da Informação e Comunicação, apropriando-se
das linguagens, recursos, técnicas e métodos necessários para que possam
estabelecer uma situação comunicacional com a chamada geração net.
Por fim, ainda enfocando os profissionais da educação, o elemento mais
necessário para tornar viável o uso das redes na escola é o fato que haja
sensibilidade por parte dos mesmos para que saibam explorar os recursos que as
redes apresentam, propondo atividades que foquem as diversas inteligências e
habilidades dos alunos, de forma que esses se sintam desafiados e motivados na
realização das atividades e que estas contribuam para que os mesmos frente a um
universo repleto de informações, possam ter condições de saber selecioná-las,
obtê-las, analisá-las e por fim transformá-las em conhecimentos válidos em seu
universo pessoal e social.
Link de um livro interessante sobre Redes Sociais:
ResponderExcluirhttp://www.ichca.ufal.br/graduacao/biblioteconomia/v1/wp-content/uploads/redessociaisnainternetrecuero.pdf
Lançado no corpo do Fórum.
Excluiro uso das tecnologias como práticas pedagógicas é de grande valia, pois a escola, vista como uma das maiores agencias de letramento, não pode viver dissociada da realidade do aluno, visto que esse esta sempre conectado com as redes. No entanto, ao usar essas novas ideias, torna-se necessário ter propositos ou objetivos.E não apenas para ter aulas diversas.
ResponderExcluirLembrando Jedinei, que a escola precisa abrir-se para o multiletramento. Veja quantas linguagens são utilizadas para comunicação em uma rede social: escrita, o áudio, a imagem, o audiovisual, etc. É preciso que os esforços para o letramento sejam para além do escrito e em prol da escrita.
ExcluirEliata
Quando falamos de letramento nessas diversas linguagens que se apresentam nas redes sociais e em outras mídias, precisamos lembrar que a formação de um leitor proficiente, implica na contemporaneidade trabalhar em prol do multiletramento, levando em conta o caráter multimodal dos textos e a multiplicidade de significação.
ExcluirConcordo com você Jedinei, pois...
ResponderExcluirAs redes sociais são espaços de interação e divertimento que crianças, jovens e adultos em todo o mundo utiliza diariamente. Além de compor locais de práticas sociais, ideais para trabalhar o letramento no seu sentido mais amplo, pois, esses agregam diferentes gêneros textuais que são criados, escritos e compartilhados diariamente em situações reais de interação.
Desta forma, os sujeitos que se relacionam nesses espaços, não estão passivos frentes ao que é publicado, dito. As pessoas são instigadas conforme as informações circulam e reagem ao comportamento do outro. Trocam informações, pesquisam, se apresentam, namoram, constroem amizades e se apresentam socialmente. Naturalmente, elas vão construindo conhecimentos e se associando a outros mediante as suas opiniões, ideologias e formas de perceber o universo que as circundam.
As redes sociais formam organismos que de certa forma reproduz a vida social com as suas devidas peculiaridades. Entendendo que o conhecimento circula mediante a socialização, sendo a interação importantíssima para que esse processo aconteça, eu particularmente, percebo as redes sociais como mecanismos educativos por natureza. Pois, esses, são na sua essência espaços interativos e colaborativos.
Sabemos que a escolarização, a educação formal se constitui pela sistematização do processo educativo, pela intervenção pedagógica sequencial a fim de se alcançar certo resultado. Nesse sentido cabe a
nós professores unirmos esses espaços a nossa ação pedagógica. Potencializado a sua capacidade mediadora na construção do conhecimento.
No bojo das transformações tecnológicas e suas consequências sociais, a cultura visual se constitui por meio da apreciação reflexiva dos múltiplos sentidos oriundos de visualidades diversas, ou seja: De que forma vemos? O que não conseguimos visualizar? O que não nos é admitido ver? Essa indagação nos faz pensar acerca das imagens a que estamos submetidos diariamente, as formas através das quais compreendemos criticamente os artefatos visuais, os discursos que captamos ou que nos passa despercebidos ao analisarmos uma imagem, a interação com as imagens do ciberespaço e as suas implicações, bem como os fazeres educativos cotidianos.
ResponderExcluirNesse sentido, tendo em vista a popularização das redes sociais, é imprescindível lançar mão de práticas escolares com utilização das redes sociais que não só promovam a inclusão digital no âmbito escolar, como também possibilitem a compreensão críticas das representações visuais e discursos que são veiculados incessantemente por este ambiente virtual.
O professor Ricardo Amorim pergunta: Em um contexto em que existe abundancia de recursos midiáticos, qual sua opinião sobre o fato de escolas americanas abolirem os trabalhos manuscritos?
ResponderExcluirÉ inegável que escrever de maneira tradicional, no papel com lápis, caneta requer do escritor determinadas habilidades como domínio dos padrões linguísticos, do gênero solicitado etc. Mas atualmente, produzir textos por meio do computador é uma tarefa mais atraente porque a tecnologia oferece no ciberespaço outras possibilidades de formatação dos textos que também estão misturados. Se uma forma exclui a outra não sei se é bom para o aprendizado, infelizmente só o tempo dirá.
ResponderExcluirO que indica, Virginia, a necessidade da escola explorar essa multiplicidade de linguagens que se apresentam^, no sentido de trabalhar com multiletramentos. Democratizar os espaço da escola possibilitando a coexistência de diferentes linguagens em prol da aprendizagem.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMoran (2013), discorre sobre a integração das Mídias Digitais aos processos de ensino e aprendizagem podem contribuir para que o professor contribua para estimular a curiosidade do aluno para que este queira conhecer, pesquisar, buscar as informações mais relevantes na realização de uma dada atividade. Assim, recursos como o smartphones, o Tablets podem viabilizar trabalhos com WebQuest (orientação pesquisa), Blog para socialização de trabalhos realizados, Fóruns de discussão, etc.
ResponderExcluirSão muitos os recursos disponíveis nas mídias móveis que podem contribuir no trabalho do professor para potencializar a colaboração, a interação, a participação e a construção criativa. Dentre os recursos, ressalta-se câmeras e editores de vídeo, com interfaces simples para produção e edição de vídeos e imagens, editores de mapas conceituais, álbuns, etc através da integração de imagem, áudio, texto e audiovisual.
Existe diversas escolas que utilizam sistemas de ensino em que os livros são virtuais e vem abrigados em tabletes. Nessa mesma ferramenta os alunos estudam, fazem resoluções de tarefas entre outras coisas. Contudo, em qualquer contexto, seja brasileiro ou não, abolir me parece estranho, penso que as tecnologias precisam ser agregadas. O manuscrito deixará de existir um dia? viveremos em uma sociedade em que o papel, o lápis e a caneta não serão úteis? Seguramente só o tempo irá dizer!
ResponderExcluirTenho receio dessa realidade, acho complicado. A escrita faz parte da nossa cultura, será que não seria um problema não termos a mesma?
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAs redes sociais, bem como outros meio multimodais na cultura contemporânea tem possibilitado/potencializado a comunicação, interação e expressão das pessoas. Elas estão integradas ao nosso cotidiano, mixando diferentes linguagens na comunicação, como a criação e uso de imagens, áudio, animações, vídeos. Nesse contexto, podemos observar a necessidade de desenvolvimento de diferentes habilidades, de novos letramentos, a exemplo letramento digital (uso das tecnologias digitais), sonoro (áudios, sons), visual (uso de imagens), informacional (busca da informação) e etc.
ResponderExcluirNo âmbito das redes sociais é preciso perceber que há o exercício constante da autoria, tanto na produção de textos escritos quanto em outros linguagens, o que faz emergir também um leitor que constrói rotas não lineares nos processo de leitura. Conforme Chartier (2002), o texto eletrônico tem uma característica móvel, maleável, aberta, possibilitando a intervenção do leitor no conteúdo.
Acredito, como meus colegas acima, que não poderemos dissociar a vida cotidiana e as ferramentas que usamos para compreendê-la e usá-la da sala de aula.
ResponderExcluirAs redes sociais já são usadas por quase a totalidade de nossos alunos e professores, o que precisamos agora é dar um uso pedagógico a mesma. Acho que inclusive resolveria o problema atual de intolerância e disseminação do ódio tão visto atualmente. Discutir os temas atuais em sala de aula poderá não só trazer conhecimentos, como modificar atitudes negativas em todos nós.